segunda-feira, 18 de abril de 2011

Flaskô!

Um dos problemas do anarquistas hoje em dia, é mostrar que tem um acervo de idéias que pode ser posto em prática. Uma proposta de sociedade economicamente viável. Com a queda da URSS, muito mais por uma questão de preconceitos da população civil do que por qualquer outra questão, a critica ao capitalismo perdeu vozes e oportunidades de dialogar com as pessoas. Criticar capitalismo tornou-se um comportamento de época, uma época que se foi.

Então trago-lhes aqui, um exemplo palpável do que querem os anarquistas. É necessário lembrar, que não sonhamos algo novo, mas que é muito velho e plenamente possível.

Eis aí um documentário sobre a Flaskô!

Parte 1:

http://www.youtube.com/watch?v=ZVL6VOjjeew&feature=player_embedded#at=67

Parte 2:

http://www.youtube.com/watch?v=kAB37W6PZpo&feature=related

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Do "livre mercado"

Este post é somente uma sátira, em forma de resposta, ao post do Diego, que é deveras esclarecedor, todavia.

Não me prestarei a detalhes, já que eles se encontram nas entrelinhas - a se tratar desta extirpe supracitada.

-  http://www.youtube.com/watch?v=M40ujJ8R5nM


O mercado é a música; nós somos os "atores" (por isso estamos fantasiados) seguindo o "curso natural e espontâneo" das coisas.


Reparem como somos todos pomposos e, devido a "gratidões divinas" em função de respeitarmos o curso das coisas, podemos nos destacar em alguns momentos; o único mal ocorre quando a música para - pois se supõe que não se pode dançar de outra forma.

Alguns hão de dizer que, o narrador que se ouve ao fundo, é o Estado, que se intromete no "curso natural das coisas" e dita ordens arbitrárias.

Ou seja, aqui chegamos no ponto principal: elevam o estado a condição de entidade, a ponto de, para justificar tal alegação se supõe que ele esteja "além" do cenário dessa suposta "ordem natural", não que ele faz parte dela - jamais!

Vaidosos.. rs

Não há de se espantar tanto, todavia; não pode ser menos do que um poderoso vilão, aquele que tem poder de intervir no "curso natural das coisas", e ainda permanecer ileso, indelével.

Primeira premissa para se ir à uma guerra - ter um inimigo.

Mas o tolo não deixa de ser tolo quando finge-se de tolo, apenas dentro de si mesmo é que ele se regozija e pensa ser o esperto. A vaidade lhes leva a vestir qualquer carapuça.